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quarta-feira, 15 de julho de 2020

A SUPERVIA PEDE AJUDA FINANCEIRA PARA O GOVERNO DO ESTADO

A redução de passageiros durante a pandemia de Covid-19 fez com que a concessionária Supervia tivesse um prejuízo de aproximadamente em R$ 250 milhões. Essa é a notícia do início do mês de julho de 2020, ao qual o entendimento que se tem é que a qualidade no transporte de passageiros não vai melhorar tão cedo.

Os trens da Baixada Fluminense estão sempre lotados, principalmente durante o horário de rush. O Ramal Saracuruna tem intervalos enormes, lotando, por exemplo a Estação Gramacho. A dificuldade é entender: Como uma empresa que tem uma passagem cara (R$ 4,70), recebendo em média 620 mil passageiros por dia útil[1], não ter uma reversar para sanar os transtornos da pandemia? A concessionária nem compra trens, visto que isso é de responsabilidade de Estado.

Então!?!?! Qual o problema desta empresa?

Como dito antes, nunca teremos um transporte de qualidade, porque, ser transportado em um meio de transporte de qualidade é estar confortável, em um vagão sem empurra-empurra e pelo visto transportar as pessoas confortavelmente traz prejuízos para a concessionária. Então qual seria a melhor solução para a qualidade do transporte de passageiros sem que haja prejuízos para a Supervia?

É preciso está de olho!

terça-feira, 21 de abril de 2020

ESTAÇÃO PARA SÃO BENTO

As ferrovias estão um pouco esquecidas pelos governantes do nosso país e ao longo de sua história percebesse o quanto houve uma perda considerável de sua extensão quando se compara ao século passado. Alguns trechos das linhas férreas no Brasil estão abandonados e a população que vive a beira a linha férrea e das estações necessitam desse transporte público para se locomover. A linha férrea cria barreiras limitando o direito de ir e vir das pessoas, transformando em um deserto as ruas paralelas, principalmente à noite, provocando problemas de segurança e sanitaríssimo público. A via férrea cria zona de fronteiras, já que ela pode dividir um bairro, podendo desvalorizar um lado da via férrea e deteriorar da paisagem urbana através do seu abandono, fazendo-se pensar na formação de uma cidade cujo a ferrovia a divide em duas partes, uma de um lado da linha e outra do outro lado da linha.
Vista da Estação de Campus Elísios - Foto de Luiz Augusto Barroso - fonte: http://www.panoramio.com/photo/6803406

Neste sentido, estou preparando uma minha dissertação que tem por objetivo analisar a formação da cidade de Duque de Caxias junto a ferrovia que perpassa por três distritos da cidade. Estudando o percurso da ferrovia com suas dez estações de trem e os seus bairros e o comportamento das pessoas que moram em torno da via férrea e como estas pessoas se adaptaram a sua travessia para que possam se locomover para estes dois lados da linha férrea utilizado as passarelas, passagens de nível e até mesmo atravessando a linha quando nem mesmo há muros para demonstrar as pessoas quais são os limites delas e do trem, sendo assim, o estudo surgiu com o intuito de pensar historiografia para compreender a ferrovia no espaço social e sua influência.

Aguardem que vem mais história sobre a ferrovia em Duque de Caxias e a formação urbana do município.

Artigo de 30/08/2016 para o Blog @TrensUrbanosRJ